Um dia... Talvez um dia...
29/01/2010
Um dia...
Um dia... Talvez um dia...
27/01/2010
Devaneios
Por momentos esqueço-me do que escrevo... Fecho os olhos deixo-me vaguear pelo meus mais profundos pensamentos… Ou serão sentimentos?? Encontro-te presente em cada um deles, como se teus fossem. E tu, neles, sorris!
Bem sabes que não há mais letras disponíveis para compor mais uma história, só mesmo pegar nas antigas e reordena-las numa melancólica construção musical. E de repente dou por mim a entoar esse cântico quase sagrado! Essa harmonia perfeita passa a gerar todo o aroma que se encontra presente no pequeno quarto que por agora habito.
Sem pressa mantenho-me adormecido nesta viagem pelo mundo das sensações, sempre regido pela tua (pouco) ténue presença! Não queria ter de acordar… Bastava-me sentir! E então poderia respirar fundo e dizer que seriam apenas emoções, as ligações que cismam em se manter… Não faças pouco, nem faças troça daquilo que te digo, porque se não encontro maneira de colocar as palavras em forma de som, pelo menos vou gravando-as em pequenos bocados de papel que teimo em te oferecer. É pouco, eu sei… Ou talvez seja só mania de quem pouco entende daquilo que diz… No entanto, já pouco importa… O que tem realmente peso, já há muito que se fez presente, e nós nem demos pela sua chegada… que é certo é que simplesmente existe! E nessa existência assento estes meus desvaneios…
Numa arte poética (na forma tentada) ofereço-te mais uma vez um pequeno mundo, tudo aquilo que me faz fugir, correr, lutar, sorrir, só na esperança que não largues a minha mão!
[27-01-10]
25/01/2010
Amor mendigo
em ti, amor meu, te digo que não mente
meu coração quando assim é confrontado
com uma sensação do qual é alimentado.
E porque segredos não mais existem, enfim,
te proclamo agora a minha sina, assim:
desafinado e rouco sigo a mendigar
para um dia te poder ter comigo a caminhar.
[25-01-10]
19/01/2010
Pensamentos v2.0
E, meu caro amigo, na busca da perfeição é que o humano perde o sentido da singularidade da imperfeição!
12/01/2010
Pensamento...
Mais que ilusão, meu caro amigo, eu diria emoção... E, de certo, não apenas uma!
05/01/2010
Still....
E, no meio destes pensamentos, era como se tivesse acordado após um período de hibernação... Os sentimentos persistem e a história continua a escrever-se sozinha...
Num lamento repleto de saudade espreito a chuva miudinha que bate na vidraça e num suspiro relembro (mais uma vez) a tua imagem...
Porque não sorrirmos outra vez??
[04-01-2010]
22/06/2009
Memórias
histórias vividas e cantadas,
milhares de lugares visitados
e de caras mudadas.
Lembro-me de caminhos percorridos
numa solitária estrada,
de pensamentos perdidos
duma história cantada.
Lembro-me do teu sorriso
onde outrora vivi,
O aroma da tua presença
que jamais esqueci...
21/06/2009
Thinkin' about you...
Saudades do que foi e do que ainda está para vir inundam-me o sentimento. Pego na caneta e volto a anotar tudo outra vez, as mesmas histórias pelas mesmas palavras, o mesmo sentimento pelo mesmo olhar. E no fundo soa tão diferente de há uns tempos atrás...
'Cause you're so gorgeous...
[20-06-09]
11/06/2009
No fundo, ainda não perdi...
folga-se a noite
num dia que nunca mais esqueci...
Luz da tua presença,
imagem perdida
de um sorriso pelo qual já sofri.
Na noção do pensamento
reside apenas um maior sentimento,
saudade do que já vivi,
e, no fundo, ainda não o perdi...
[05-06-09]
18/05/2009
Still standing
[16-05-2009]
20/04/2009
Desabafos
Os dias voltaram a escurecer, como se a luz da tua presença se apagasse, deixando de iluminar o caminho que nos acompanhava. É certo que o continuamos a percorre-lo de mãos dadas, sempre com um sentimento presente nos olhares mútuos, espontâneos, mas com uma ideia contrária à vontade. É a maldita injustiça das vidas que se cruzam, destinadas a não se encontrarem. E, por um acaso delicadamente precioso, nos mantemos um ao lado do outro sempre a sorrir. E é o teu sorriso que me dá a certeza da vitória final. Vitória moral, física ou apenas sentimental, o certo é que o sentimento que nos une não esmorece a ânsia de um futuro apenas a dois, independentemente da nomenclatura que lhe atribuis. E não é por um passado sombrio que se faz manter presente no pensamento, que o sentimento que te falo e que bem conheces (também o tens presente) deixa de existir. Apenas se esconde com receio de sair magoado no final da história. E nesse final que te falo, talvez o possas sentir… Talvez percebas a sua importância para o desenrolar da história toda… Talvez o possas usar como catapulta que envie o passado para o seu lugar: um canto refundido nos confins da história da tua vida… Essa, mais importante que qualquer outra coisa no meio destas palavras todas é reflexo daquilo que realmente sentes, e aí, depois de o perceberes, talvez possas sorrir completamente… Esse sorriso pelo qual me fascinei, pelo qual corri e pelo qual continuo a correr como se fosse o primeiro dia.
Por agora, deixa-me ser reles e vulgar, deixa-me meter contigo. Apetece-me um piropo já muitas vezes repetido. Apetece-me ver-te sorrir com parvoíces minhas, como as primeiras. Apetece-me fazer-te esquecer de tudo menos do teu coração:
“Acreditas no amor à primeira vista ou preciso de passar à tua frente outra vez?”
[20-04-09]
31/03/2009
Protesto!
se em mim não restasse mais que solidão,
seria então a resposta
a mais uma sensação.
E, no entanto, por não querer,
talvez por pura teimosia,
ou mesmo porque sentia
que afinal não seria justo perder.
E no fim dos tempos
alguém me dará razão,
só porque decido ouvir o coração...
[23-03-09]
17/02/2009
"Gosto de palavrar"...
Algum tempo atrás dizia-te que já não havia nada para inventar, era tudo recriado a partir do uso repetido das mesmas ideias... Hoje posso dizer que talvez não seja assim. Apesar das palavras serem idênticas, o sentimento evolui e, assim, vou deixando que a tinta da caneta continue a jorrar (incansavelmente e constantemente) para que tudo seja recriado, como uma nova manhã, tal como a de hoje (bonita e simples) que desponta depois de uma noite fria.
E nesta recriação me perco, sempre junto a ti... Procro novas linhas e traços, sempre sem te perder de vista. Porque o mais importante é a maneira como nos unimos, é a comunhão de ideias tão diferentes que se complementam num simples sorriso.
Sorri mais uma vez minha princesa e mata-me nesta loucura, neste turbilhão de sentimentos. Não te assustes com estas expressões, até porque são reflexos da tua vivência em mim. São nada mais que sonhos conjuntos, jogos e brincadeiras a dois.
O melhor disto tudo é que no final sorris com esta oferta, e eu delicio-me ao ver o teu sorriso. Tu sabes disso e tornas a situação num ciclo vicioso. Acabo por me aproveitar e brinco outra vez com as palavras. Já dizia o poeta:
"Gosto de dizer. Direi melhor, gosto de palavrar."
[14-02-09]
07/02/2009
Punhado de tentativas...
Fecha os olhos amor meu,
sente a brisa que se levanta.
Ouve o suspirar do coração teu,
ouve apenas a música que o meu sonho canta.
Só mais uma noite que passou,
mais uma viagem percorrida...
Mais uma nota que se entoou,
mais uma vitória numa guerra quase esquecida.
Agarra o mundo que agora te ofereço...
Não te assustes, cabe na palma da minha mão.
Só mais uma coisa te peço:
nunca deixes de ouvir a tua canção...
[07-02-09]
02/12/2008
Razão de ser(es)...
À medida que a criança deixava as miudezas e ganhava centímetros, mudavam os sonhos mas sempre com meta nas grandezas... Fui aprendendo que a importância estava no gosto de ser. A partir daí sonhava em ser feliz! Foi então que apareceu a arte, primeiro com os esboços tremidos e o incentivo de quem entendia, depois as notas musicais e as melodias que me mostravam... O processo de aprendizagem evoluiu rápido e com sede de crescer...
Em seguida vieram as primeiras paixonetas e com elas as primeiras palavras, a tinta gravada no papel... Histórias de mágoas e desilusões eternizadas num amontoado de folhas borradas com excessos de tinta.
Era a maneira de amadurecer... Até ao dia em que apareceste. Timidamente, as palavras tornaram-se tuas, as notas eram compostas por ti e os traços, esses, eras tu que os ordenavas e colocavas no papel, colorindo as histórias que construías... Aprendi que afinal já era grande, útil, importante... Tornei-me a expressão da minha vontade, a arte que encontra em ti a sua razão de existir...
[02-11-08]
18/11/2008
Apetite de hoje...
Apetece-me voar bem alto e gritar, gravar o teu nome na árvore do jardim da frente... Olhar o céu e encontrar o teu sorriso em cada estrela... Fugir de tudo e abraçar o sol... Apetece saltar e correr, sorrir e desenhar, sonhar e escrever...
Hoje apetece-me ser finalmente eu... Ouvir-te rir e deixar-me guiar pelo mundo da tua poesia... Apetece-me ser a tua canção, hoje simplesmente me apetece ser João.
Hoje apenas me apetece este sentimento: ser criança e não pensar.
Hoje apetece-me ser teu, porque ontem não me conhecia e amanhã não sei o que vai dar...
[18-11-08]
01/11/2008
(A) Velha Canção
Tudo aquilo que mostras, és apenas tu! E na simplicidade do nosso ser é que mora o coração, aquele que partilhamos e do qual celebramos, meio às escondidas, como se de um segredo se tratasse.
Tenho o mundo para te dar. Pelo menos o meu... Recebe-o como teu que é. Fecha os olhos e envolve-o num sorriso, esse mesmo que agora mostras, e deixa-o respirar, entrelaçando-o no teu...
Mata-me só uma última vez, mas morre comigo e aceita o convite nesta viagem que te proponho.
Não vejas isto como uma canção triste, encara apenas como uma luta por um fim mais eterno!
[30-10-08]
15/10/2008
Teimas viciadas...
-Trenguita...
-Totó...
-Gosto de ti!
(...)
Sorri com mais esta sequência melódica numa (anti)métrica simetria desta composição frásica dos teus olhos, longe do pensamento, alojada apenas no nosso sentimento, no nosso mundo...
Deixa-me ser teu e morrer uma e outra vez nesses teus olhos cor de chocolate!
[14-10-08]
Correrias
“Se alguma vez te parecer ouvir coisas sem sentido
Não ligues, sou eu a dizer que quero ficar contigo.
E apenas obedeço, com as artes que conheço,
Ao principio activo que rege desde o começo
E mantém o mundo vivo…
Se alguma vez me vires fazer figuras teatrais
Dignas de um palhaço pobre, sou eu a dançar a mais nobre
Das danças nupciais em minhas plumas cardeais,
Em todo o meu esplendor, sou eu, sou eu nem mais,
A suplicar o teu amor…
É a dança mais pungente,
Mão atrás e outra à frente,
Valsa dum homem carente.
Mão atrás e outra à frente,
Valsa dum homem carente”
[11-10-08]
03/10/2008
Simplicidade
E num jogo perfeitamente calculado e pensado, para, futuramente, não pensar e apenas sentir, me ofereço uma vez mais na minha imperfeição...
Chamem-me lamechas, melado, roto, visionário, lunático, maniento, engatatão, ou mesmo mariconço... Apenas me chamo como tu me chamas, apenas me chamo João...
[03-10-08]
01/10/2008
Posso?
“Posso-te roubar um beijo?”
Era tudo o que te pedia
De todas as vezes que te via…
E mesmo que a tua razão o negasse,
Mesmo que me perdoasse
Esta gentil indelicadeza,
O teu olhar dava-me a certeza
Que por muito que tentasses,
Ou mesmo que negasses,
Nada mais fazia sentido…
De tudo o que já tinhas ouvido
Só uma coisa importava,
O jogo que criava
Dava-te luz para acreditar.
E na ânsia de lutar,
Por algo que só a vós interessa,
Basta, sem pressa,
Apenas serem Um…
[01-10-08]
25/09/2008
A 25... (the 4th)
Ele agarrava-se com unhas e dentes a todas as imagens que tinham sido criadas para um dia voltar a ver-te sorrir totalmente. E mostrava-te como era simples construir um castelo sem perder a noção do chão. Tu sorrias mais uma vez tentando vencer o medo.
E mais uma vez escrevia para ti... Ele tornava-se agora completamente teu... Mostrava-se em mim, cansado duma história na terceira pessoa. Era eu quem não queria deixar de sonhar, de te ver sorrir. Ofereço-te agora a minha mão e tudo o que nela cabe... O meu sorriso, o meu chão, o teu olhar espelhado num sopro quase imperceptível do meu suspirar por uma história inacabada. Ofereço-te o meu mundo mais uma vez (e quantas vezes for preciso oferecer), porque eu sou, finalmente, nada mais que ele e os contos à sua volta... E teu é o seu (meu) coração!
"Well open up your mind and see like me
open up your plans and damn you're free
look into your heart and you will find that the sky is yours
so please don't, please don't, please don't,
there's no need to complicate,
Cause our time is short
This, this, this is our fate,
I'm yours"
[25-09-06]
26/06/2008
26-06-08
Sorrias também... Esse sorriso envergonhado e ao mesmo tempo convencido. Sim, sabias muito bem que ele já só escrevia para ti, desde aquele primeiro texto, aquele primeiro olhar, o primeiro sorriso. E adoravas ser o centro da escrita dele. Comparava-lo ao outro, o das multiplas personalidades... O que consiguia brincar com as palavras para mostrar um sentimento apenas....
Ele, por outro lado, já quase não dava por ela que escrevia. Apenas sentia e deixava sair esse sentimento. Era a maneira de te mostrar tudo, o seu mundo; de te mostrar que eras tu o seu mundo.
"We might make love
in some sacred place
that look on your face
is delicate..."
17/06/2008
Menina da cara de anjo
A vossa história é agora não mais que um conjunto de palavras que ele tenta organizar num sentimento, numa mistura melódica de frases, entoadas em Dó menor de sétima, com acordes daqueles que soam bonito e simples mas difíceis de reproduzir para toda a gente (excepto para vós)...
E tu sorris enquanto lês as suas palavras. Revês-te em cada uma delas como se fosses tu mesma a escrevê-las. Anseias (se calhar tanto quanto ele) por vê-lo uma vez mais, para mais uma troca de olhares, uma troca de sorrisos, mais uma troca (inocente?) de palavras...
Ele, por sua vez, deseja por mais... Tem fome de te ver, fome do teu sorriso, fome de um beijo que seja, de um carinho teu apenas.
Sem coragem para dar mais um passo, vão continuando a picardia. Tu deixas-te levar sem nunca avançar. A luta que travam entre vós continua aberta à espera que um de vós ceda e ponha, finalmente, todas as cartas em jogo. Mas continuas a não querer dar de ti. Continuas, inocentemente, com essa carinha de anjo a fingir que nada se passa, apesar de ambos quererem o mesmo...
(17-06-2008)
15/06/2008
(re)começos
Tu, inocentemente (ou talvez não) fazias-te mostrar presente. Ele, por sua vez, conseguia respirar fundo, ver o mundo a cores, sorrir de novo. O nervoso miudinho aumentava à medida que a ansia de te voltar a ver crescia.
Até a música, até agora sombria e chorosa, parecia mudar de cor e juntar-se a ti numa cumplicidade estranha e, ao mesmo tempo, sedutora. O concerto que querias ter visto soava-lhe nos ouvidos e ele apenas desejava que tivesses estado lá, só para te mostrar o seu mundo, os seus sonhos, o seu sentimento. O beat da bateria fazia eco do seu coração.
Mas calma!! Não queria voltar ao mesmo, não queria ter que cair mais uma e outra vez. Mas a tua música falava mais alto. As surpresas deste (teu) concerto eram cada vez mais inesperadas e saborosas. A maneira como compões a melodia deixa-lhe uma réstia de esperança num sorriso apenas. E como alguém costumava dizer: era apenas mais um sorriso, um só sozinho, que assim luzindo poria fim à tempestade.
[09-06-08]