01/11/2008

(A) Velha Canção

Perdoa meu amor, todas as palavras que te escrevo, as linhas que construo e os traços que vou rabiscando, as melodias compostas numa simples entrega, tudo atafulhado num só sentimento. Perdoa todos os Ses que coloco na tua cabeça... Perdoa os desaires de um afastamento indesejado... Dá-me apenas aquilo que mereces, tudo o que tentas lutar. Dá-me espaço na tua preocupação. Deixa-me partilhar as lágrimas que tentas esconder...
Tudo aquilo que mostras, és apenas tu! E na simplicidade do nosso ser é que mora o coração, aquele que partilhamos e do qual celebramos, meio às escondidas, como se de um segredo se tratasse.
Tenho o mundo para te dar. Pelo menos o meu... Recebe-o como teu que é. Fecha os olhos e envolve-o num sorriso, esse mesmo que agora mostras, e deixa-o respirar, entrelaçando-o no teu...
Mata-me só uma última vez, mas morre comigo e aceita o convite nesta viagem que te proponho.
Não vejas isto como uma canção triste, encara apenas como uma luta por um fim mais eterno!

[30-10-08]

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