03/10/2008

Simplicidade

Mata-me outra vez, deixa-me sem palavras, sorri e envolve-me no teu abraço... Nada mais te peço, só o teu mundo, associado ao meu numa comunhão perfeita de duas vidas imperfeitas... Deixa-me mudo com a tua falta de palavras após mais uma oferta minha. Mais um rabisco ou uma frase que seja, é-te entregue embrulhado num sentimento único... Até porque já não tenho mais nada a inventar, só mesmo mais um sinónimo para tantas palavras já usadas. E assim te entrego mais uma carta, um depoimento, um conto, uma história igual às anteriores: eu e tu como um só... Histórias simples e únicas num mundo criado para nós, para que o compliquemos para depois, tipo cálculo matemático, depois de desenvolvido, o simplificarmos.
E num jogo perfeitamente calculado e pensado, para, futuramente, não pensar e apenas sentir, me ofereço uma vez mais na minha imperfeição...
Chamem-me lamechas, melado, roto, visionário, lunático, maniento, engatatão, ou mesmo mariconço... Apenas me chamo como tu me chamas, apenas me chamo João...

[03-10-08]

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