02/01/2007

Miradouro...

Ele olhou para o fundo da rua na esperança que ainda viesses... Num suspiro virou costas e subiu, cabisbaixo, a rua em direcção ao largo onde tantas vezes estiveram juntos. Uma sequência de memórias enchiam-lhe a cabeça. Histórias passadas eram agora não mais que um conjunto de imagens agarradas a todo aquele espaço onde se encontrava. Um banco, que muitas vezes tinha servido de testemunha de tantas outras histórias, parecia-lhe agora estranhamente vazio e solitário. Voltou a olhar para trás numa última tentativa de te encontrar... Como um último desabafo admirou o tão característico cinzento citadino e, num choro silencioso deixou-se levar pelo mundo da saudade num emaranhado de memórias...

2 comentários:

João Ribeiro disse...

Aposto que se perguntares ao banco, até ele vai negar que um dia (v)os teve ao colo. O largo nunca se lembraria. O máximo que podes fazer é procurar no meio da neblina, o fado que tanto choras. Aí sim, fica mesmo onde está aquela nuvem que faz lembrar um banco.
abraço senhor padrinho

jiggygirl disse...

Pk as memórias sao algu k nos akece kd sentimux frio, e algu k nos anima kd tamux tristes!!
E certas memórias deixam uma "pekena" saudade!!
Sabx bem k adoro o k escreves e mtas xs reveju-m nos teus propriux pensamentos!!
Tens uma mente pura e as tuas palavras tocam no intimu de cada um!!
Bju gd da Panterita