09/01/2007

Cores...

Havia dias assim, escuros e sombrios. De facto, nos últimos tempos eram mais noites que dias. Noites frias e melancólicas assombradas pela presença de memórias e lembranças.
Mas comecemos pelo início (ou pelo menos por este capítulo, a história é longa, remonta a tempos um tanto longínquos). Desta vez apareceste (ou fui eu que apareci... Não importa, ninguém o soube...) e trouxeste, por momentos, o cheiro a amarelo e azul, a verde, branco e vermelho. Voltou a saber a mar e a cheirar a verão. Voltou o brilho do olhar da criança que brinca no jardim. Ou pelo menos assim o senti (ou pensei)... Tão certo como o facto de teres voltado foi a certeza de não o teres feito. Não como eu queria. (Re)apareceste simplesmente, ou talvez nunca tivesses partido... Apenas reapareceu a tua imagem e o teu cheiro. E eu, como se quisesse, permiti a invasão (ou se calhar até a forcei). E agora não te quero ver partir...

1 comentário:

_aTucse_ disse...

...
sem palavras para descrever as tuas!

as cores, o mar, o olhar de uuma inocente criança, a luz de um (re)aparcimento...

se calhar foi o que quises-te que fosse, o que na realidade nao aconteceu!

Custa ver partir alguem que nao nao queremos ver partir, mas faz parte, e a parte da vida em que isso nos acontece é quand oestamso mais fragilazados e quando mais precisamos delas... temos apenas que nos habituar, e saber lidar com o caso!


Beijinh*